domingo, 27 de fevereiro de 2011

Stonehenge: uma nova teoria

Engenheiro britânico sugere que construtores do monumento neolítico usaram casulos de vime para transportar as enormes rochas
Stonehenge: círculos de pedra enigmáticos da pré-história.

A construção do Stonehenge, famoso círculo de pedras do período Neolítico que está localizado no sul da Inglaterra, é um dos mais conhecidos e intrigantes enigmas da história. De tempos em tempos, novas teorias surgem para tentar explicar como uma sociedade primitiva, que nem mesmo a roda conhecia, conseguiu mover enormes rochas com cerca de quatro toneladas cada e empilhá-las a mais de 320 km de distância da jazida de onde foram retiradas.
Atualmente não há um consenso entre os cientistas sobre a funcionalidade e os possíveis construtores destes megálitos.
No mês passado, foi a vez de Garry Lavin, engenheiro e apresentador de programas da BBC, divulgar sua hipótese: para ele, os construtores do Stonehenge envolveram as torres de pedra em vime, formando uma espécie de “casulo” para a rochas, que puderam, então, ser roladas. Essa técnica também permitiria que os blocos flutuassem na água, o que explica a travessia de alguns rios e córregos entre a jazida das pedras e o local onde o círculo foi montado.
Cientistas demonstrando sua teoria através de experimentos.
Questionado pelo jornal britânico Daily Mail a respeito da origem dessas ideias, Lavin explicou que sempre achou improvável a hipótese de que os construtores do Stonehenge tivessem arrastado as enormes rochas, devido ao atrito com o chão. “O ponto chave é pensar na tecnologia que sempre esteve ao redor daqueles homens”, disse o engenheiro. Apesar de não explicar como as rochas teriam sido empilhadas, a teoria de Lavin tem sido bem aceita pelos estudiosos do monumento neolítico.
Rascunhos da técnica empregada, provavelmente, pelos construtores de stonehenge.
Qualquer que seja sua validade, essa nova teoria se junta a um enorme hall de hipóteses que há séculos tentam resolver o enigma de Stonehenge. Antes da publicação das ideias de Lavin, os últimos a propor uma tese nova foram pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra. Segundo eles, os construtores do monumento usaram várias bolas de madeira e pedra que, quando colocadas sob as enormes rochas, permitiam que elas rolassem. Hipóteses como essa dividem espaço com outras ideias bem mais absurdas, que atribuem a construção de Stonehenge ao lendário mago Merlin e até a extraterrestres.
Jamais saberemos, de fato, como Stonehenge foi construído, pois seus idealizadores não estão mais entre nós!
Fonte: Revista História Viva
http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/stonehenge_uma_nova_teoria.html

http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1334166/Stonehenge-built-rolling-stones-using-giant-wicker-baskets.html?ito=feeds-newsxml

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Esfinges milenares descobertas no Egito

Escavações em uma antiga estrada do império dos faraós revelam 12 monumentos que datam do século IV a.C.
Esfinge do complexo de sítios arqueológicos em Gizé.
Prospecções realizadas em uma antiga avenida de 2,7 km de comprimento e 76 metros de largura, que ligava os templos faraônicos de Luxor e Karnak, no Egito, revelaram a existência de 12 esfinges datadas da época do rei Nectanebo I (380-362 a.C.), anunciou o Conselho Supremo de Antiguidades do país.

De acordo com os arqueólogos, o caminho foi construído pelo faraó Amenhotep III (1410-1372 a.C.) e restaurado, quase mil anos depois, por Nectanebo I. O local é considerado um dos sítios arqueológicos mais importantes de Luxor.

Junto à avenida das esfinges, foi descoberta também uma passagem que partia do local em direção ao rio Nilo. A estrada, mencionada em diversos textos antigos, tem cerca de 600 metros e foi usado por Amon, o rei dos deuses, na visita anual à sua esposa Mut, no templo de Luxor, e também durante procissões.

No local foram encontradas ainda pedras originárias da região de Assuã, o que demonstra a importância da estrada no tempo em que era usada. As escavações continuam em andamento.
Fonte: Revista História Viva.
http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/esfinges_milenares_reveladas_no_egito.html

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

FHC humilhado publicamente por Bill Clinton

Recebi este vídeo, dias atrás, por e-mail enviado de um amigo também Professor. Não podia deixar de compartilhar com  meus leitores assíduos, pois o vídeo serve para se  romper estereótipos diversos, sobretudo, aquele no qual  sábio é aquele (a) que estuda!

FHC em Fórum Internacional tenta justificar a inoperância e fracasso de seu governo atribuindo como responsáveis várias crises econômicas oriundas noutras nações, fato que foi refutado com bastante precisão por Bill Clinton - então Presidente Americano - através de dados estatísticos, cujo conteúdo demonstrou que o erro era o Governo FHC e não  as supostas crises econômicas internacionais.

Assistam ao vídeo e reflitam:

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Humanos deixaram a África mais cedo do que se pensava

Cientistas que descobriram ferramentas pré-históricas em um deserto arqueológico nos Emirados Árabes Unidos defendem a ideia de que os humanos saíram da África 20 mil anos antes do imaginado, num período de aquecimento durante a Era do Gelo.

Os estudos mostram que um período de mudanças climáticas, há 130 mil anos, teria diminuindo os níveis do mar e criando rios e lagos navegáveis na Península Arábica. Os humanos modernos - que surgiram na África há 200 mil anos - tiveram então uma nova rota através dos desertos do norte da África direto para onde hoje fica o Oriente Médio.

As várias ferramentas encontradas tem a concepção característica dos africanos pré-históricos, o que, segundo os pesquisadores, garante que eles migraram para a Arábia. Acreditava-se que os humanos haviam deixado a África pelo vale do Nilo ou pelo Extremo Oriente.

O coautor das pesquisas e arqueólogo aposentado da Universidade de Tübingen, na Alemanha, Hans-Peter Uerpmann, disse em uma coletiva de imprensa que até hoje se pensava que o desenvolvimento cultural havia sido fundamental para a saída dos humanos da África, mas as novas descobertas mostram que foi o meio ambiente a chave para isso.

Fonte: Revista National Geografic
http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/noticias/280718_noticias.shtml?AR

Igreja de 1.500 anos é encontrada em Israel

Arqueólogos israelenses da Israel Antiquities Authority (Autoridades de Antiguidades de Israel) apresentaram na última quarta-feira (2) uma igreja de 1.500 anos de idade encontrada nas Montanhas da Judeia, em Israel. A decoração da igreja bizantina é datada entre os séculos 5 e 7 d. C. e.

O piso do local está bem preservado, com um mosaico de imagens de leões, raposas, peixes e pavões. Para o líder das escavações, Amir Ganor, trata-se de "um dos mais belos mosaicos encontrados em Israel nos últimos anos". 

No início das escavações, em dezembro, os pesquisadores acreditaram que havia uma sinagoga no local, mas pedras com cruzes cravadas comprovaram que era uma igreja. Localizada a sudoeste da capital Jerusalém, a pequena basílica será recoberta para sua preservação após o fim desta semana.

Fonte: Revista National Geografic
http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/noticias/281254_noticias.shtml?AR

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Como surgiram os nomes dos meses do ano?

Nosso calendário é regido por deuses, imperadores e números romanos


Antes de Roma ser fundada, as colinas de Alba eram ocupadas por tribos latinas, que dividiam o ano em períodos nomeados de acordo com seus deuses. Os romanos adaptaram essa estrutura. De acordo com alguns pensadores, como Plutarco (45-125), no princípio dessa civilização o ano tinha dez meses e começava por Martius (atual março). Os outros dois teriam sido acrescentados por Numa Pompílio, o segundo rei de Roma, que governou por volta de 700 a.C.

Os romanos não davam nome apenas para os meses, mas também para alguns dias especiais. O primeiro de cada mês se chamava Calendae e significava "dia de pagar as contas" - daí a origem da palavra calendário, "livro de contas". Idus marcava o meio do mês, e Nonae correspondia ao nono dia antes de Idus. E essa era apenas uma das diversas confusões da folhinha romana.

Até Júlio César (100 a.C.-46 a.C.) reformar o calendário local, os meses eram lunares (sincronizados com o movimento da lua, como hoje acontece em países muçulmanos), mas as festas em homenagem aos deuses permaneciam designadas pelas estações. O descompasso, de dez dias por ano, fazia com que, em todos os triênios, um décimo terceiro mês, o Intercalaris, tivesse que ser enxertado.

Com a ajuda de matemáticos do Egito emprestados por Cleópatra, Júlio César acabou com a bagunça ao estabelecer o seguinte calendário solar: Januarius, Februarius, Martius, Aprilis, Maius, Junius, Quinctilis, Sextilis, September, October, November e December. Quase igual ao nosso, com as diferenças de que Quinctilis e Sextilis deram origem ao meses de julho e agosto. Quando e como isso aconteceu, você descobre lendo o quadro abaixo.

Folhinha milenar
Divisão do ano é basicamente a mesma há 20 séculos

Janeiro


Januarius era uma homenagem ao deus Jano, o senhor dos solstícios, encarregado de iniciar o inverno e o verão. Seu nome vem daí: ianitor quer dizer porteiro, aquele que comanda as portas dos ciclos de tempo.

Fevereiro

O nome se referia a um rito de purificação, que em latim se chamava februa. Logo, Februarius era o mês de realizar essa cerimônia. Nesse período, os romanos faziam oferendas e sacrifícios de animais aos deuses do panteão, para que a primavera vindoura trouxesse bonança.

Por que 28 dias?

Até 27 a.C., fevereiro tinha 29 dias. Quando o Senado criou o mês de agosto para homenagear Augusto, surgiu um problema: julho, o mês de Júlio César, tinha 31 dias, e o do imperador, só 30. Então o Senado tirou mais um dia de fevereiro.

Março

Dedicado a Marte, o deus da guerra. A homenagem, porém, tinha outra motivação, bem menos beligerante. Como Marte também regia a geração da vida, Martius era o mês da semeadura nos campos.

Abril

Pode ter surgido para celebrar a deusa do amor, Vênus. Na primeiro dia do mês, as mulheres dançavam com coroas de flores. Outra hipótese é a de que Aprilis tenha se originado de aperio, "abrir" em latim. Seria a época do desabrochar da primavera.

Maio

Homenagem a Maia, uma das deusas da primavera. Seu filho era o deus Mercúrio, pai da medicina e das ciências ocultas. Por esse motivo, segundo escreveu Ovídio na obra Fastos, Maius era chamado de "o mês do conhecimento".

Junho

Faz alusão a Juno, a esposa de Júpiter. Se havia uma entidade poderosa no panteão romano, era ela, a guardiã do casamento e do bem-estar de todas as mulheres.

Julho

Chamava-se Quinctilis e era simplesmente o nome do quinto mês do antigo calendário romano. Até que, em 44 a.C. o Senado romano mudou o nome para Julius, em homenagem a Júlio César.

Agosto

Antes era Sextilis, "o sexto mês". De acordo com o historiador Suetônio, o nome Augustus foi adotado em 27 a.C., em homenagem ao primeiro imperador romano, César Augusto (63 a.C.-14 d.C.).

Setembro a dezembro

Para os últimos quatro meses do ano, a explicação é simples: setembro vem de Septem, que em latim significa "sete". Era, portanto, o sétimo mês do calendário antigo. A mesma lógica se repete até o fim do ano. Outubro veio de October (oitavo mês, de octo), novembro de November (nono mês, de novem, e data do Ludi Plebeii, um festival em homenagem a Júpiter) e dezembro de December (décimo mês, de decem).

E o ano bissexto?
Dia extra a cada quatro anos corrige distorção

Ao adotar o calendário solar, em 44 a.C., Júlio César criou o
ano de 365 dias e um quarto. Por causa dessa diferença, a cada quatro anos era necessário atualizar as horas acumuladas com um dia extra. O problema do calendário juliano é que, na verdade, um ano tem 11 minutos e 14 segundos a menos do que se estimava. Por isso, em 1582, o papa Gregório XIII (1502-1585) anulou dez dias do calendário e determinou que, dos anos terminados em 00, só seriam bissextos os divisíveis por 400. E o nome "bissexto" tem uma explicação curiosa: em Roma, celebrava-se o dia extra no sexto dia de março, que era contado duas vezes.

Fonte: Revista Aventuras na História
http://historia.abril.com.br/cotidiano/como-surgiram-nomes-meses-ano-493925.shtml

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Artefato mais antigo do mundo é exposto

Estatueta de mamute de 35 mil anos produzida por Neandertais está ao alcance do público em museu na Alemanha.
Artefato de mamute supostamente confeccionado pelos neandertais.

Mettman, uma pacata cidade de menos de 40 mil habitantes, na região da Renânia do Norte, na Alemanha, ganhou fama mundial quando ali foram encontrados os vestígios do homem de Neandertal – nome, aliás, da formação rochosa do local. Agora, o Museu Neandertal da pequena Mettman traz outra relíquia do mundo pré-histórico: uma escultura de um mamute 35 mil anos de idade. Acredita-se ser a mais antiga obra de arte do mundo.

O pequeno artefato, feito de marfim, foi descoberto na caverna de Vogelherdhöhle, na região de Baden-Württemberg. A peça está atualmente em exibição no museu como parte de uma exposição sobre mamutes, em cartaz até maio. A mostra, dedicada aos animais da Era do Gelo, reúne dois bebês mamutes que foram mumificados em geleiras eternas, assim como dois esqueletos completos e uma família dos animais, reconstituída em tamanho natural.

Fonte: Site da Revista História Viva
http://www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/artefato_mais_antigo_do_mundo_em_exposicao.html