domingo, 31 de julho de 2011

O fim dos professores

“Se você acha que a educação é cara, tenha a coragem de experimentar a  ignorância."                                    (Derek Bok, ex-presidente da Universidade de Harward)


(Não tem nada que um político não possa fazer para piorar a vida do povo e melhorar o seu bolso.)
O ano é 2.209 D.C. - ou seja, daqui a duzentos anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:
– Vovô, por que o mundo está acabando?

A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:

– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.

– Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?

O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

– Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?

– Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.

– E como foi que eles desapareceram, vovô?

– Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.

Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. Os professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.

Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos
passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.

Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão, sindicalistas(PRESIDENTE DE UMA NAÇÃO) – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

Ah, mas teve um fator chave nessa história toda. Teve uma época longa chamada ditadura, quando os milicos colocaram os professores na alça de mira e quase acabaram com eles, que foram perseguidos, aposentados, expulsos do país, em nome do combate aos subversivos e à instalação de uma república sindical no país. Eles fracassaram, porque a tal da república sindical se instalou, os tais subversivos tomaram o poder, implantaram uma tal de “educação libertadora” que nin
guém nunca soube o que é, fizeram a aprovação automática dos alunos com apoio dos políticos... Foi o tiro de misericórdia nos professores. Não sei o que foi pior – os milicos ou os tais dos subversivos. – Não conheço essa palavra. O que é um milico, vovô?

– Era, meu filho, era, não é.. Também não existem mais...
Recebido por e-mail.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Gastos dos deputados federais Pernambucanos

Nossos queridos parlamentares recebem salários muito baixos, fato que motiva reajustes justíssimo de suas minguadas remunerações. Além de salários, nossos adorados deputados recebem as cotas parlamentares, dinheirinho extra utilizado para cobrir despesas próprias do exercício legislativo, tais como gastos com passagens, telefone, correspondência postal, combustível, estadia, alimentação e outras necessidades básicas para assegurar um ótimo desempenho no glorioso ofício de “representar” bem o povão!

Fora o salário e vários outros gastos, cada deputado pode dispor de até R$ 34.000,00 mensais como ajuda para garantir um bom exercício parlamentar. E eles normalmente não dispensam este dinheirinho. Alguns precisam de mais e outros de menos dinheiro desta cota, então os montantes utilizados pelos deputados podem variar bastante.

O deputado Cleber Verde, do Maranhão, adora uma verdinha e é o campeão no uso da cota, pois recebeu R$ 166.781,22 desde o início da legislatura, em 1 de fevereiro.

Todos os deputados pernambucanos receberam a “ajuda de custo”, embora alguns necessitaram de mais dinheiro que outros. É o caso do deputado Gonzaga Patriota (PSB), que recebeu “apenas” R$ 133.533,63. Ele é seguido por Festoca Cadoca (PSC), que recebeu R$ 127.074,98 e por Raul Henry (PMDB), com seus “modestos” R$ 124.793,45. Os deputados que merecem nossos aplausos por seus gastos mais moderados são Eduardo da Fonte (PP), o mais “econômico”, que utilizou R$ 33.277,89, além de Inocêncio de Oliveira (!), do PR, que empregou R$ 35.284,30.

Como o uso da cota pode variar, Gonzaga Patriota gastou mais de quatro vezes o que foi gasto por Eduardo da Fonte. E olhe que o ilustre parlamentar “socialista” figura no rol dos deputados que integram o chamado “baixo clero”, ou seja, é daqueles que exercem pouca ou praticamente nenhuma influência no Congresso, pois são mesmo irrelevantes e basicamente servem para fazer número e torrar dinheiro inutilmente. Para se ter ideia, nosso “gastador” mais voraz consumiu (sob nossas custas) mais de R$ 27 mil só com telefone, enquanto o vice-gastador, Cadoca, utilizou mais de R$ 14 mil com divulgação!!!

Abaixo o ranking de gastos dos deputados federais pernambucanos:


Lendo a matéria publicada na Folha de Pernambuco sobre esta situação, fiquei ainda mais incomodado ao saber que muitos dos parlamentares acham a coisa mais natural do mundo receber esse dinheirão para bancar coisas que nem deveriam ser pagas com dinheiro público. O sr. Raul Henry (PMDB), que também tem uma atuação apagada em Brasília, até afirmou que gastou R$ 8 mil fretando um jatinho para poder comparecer ao velório do ex-prefeito de Afogados da Ingazeira. Frequentar velório é atividade parlamentar? E eu devo pagar a conta desse gracejo do deputado? Raul Henry deve achar que sim!
 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Militar é incompetente demais

Militar é incompetente demais!!!
Militares, nunca mais!

Ainda bem que hoje tudo é diferente, temos um PT sério, honesto e progressista.
Cresce o grupo que não quer mais ver militares no poder, pelas razões abaixo.

Militar no poder, nunca mais.
Só fizeram lambanças.
Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista,
que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista.

Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora.

Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.

Criaram esse maldito do Proálcool, com o medo infundado de que o petróleo vai acabar um dia.

Para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobras, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil);
sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.

Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial.

Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros,
que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa do "estou desempregado".

Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo.
Uma desgraça completa.

Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos.
Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.

Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipu), o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos.

O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.

Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.

Esses militares baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila
nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país.

Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma "bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.

Os militares são muito estressados.
Fazem tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, sequestros de diplomatas...
ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.

Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.

Os de hoje é que são bons e honestos. 
Cadê os Impostos de hoje, isto eles não fizeram!
Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra os seus patrões.

Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.

Outras desgraças criadas pelos militares:
Trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um Oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia,  que inventou o sistema PAL-M. 
Criaram ainda a EMBRATEL;
TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM.

Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo.
Pensa!!
Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguintes, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram.
Graças a Deus!
Ainda bem que os militares não continuaram no poder!!
Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos:
"Militar no poder, nunca mais!!!", exceto os domesticados.

Ainda bem que hoje estão assumindo o poder
pessoas compromissadas com os interesses do Povo.

Militares jamais!
Os políticos de hoje pensam apenas em ajudar as pessoas e foram injustamente prejudicadas quando enfrentavam os militares
com armas às escondidas com bandeiras de socialismo.

Os países socialistas são exemplos a todos.
  
ALÉM DISSO, NENHUM DESSES MILITARES
CONSEGUIU FICAR RICO.
      ÊTA INCOMPETÊNCIA!!!

Fonte: Recebido por e-mail - Texto atribuído a Millôr Fernandes.